Compositor: Não Disponível
Cemitérios transbordam cheios de ossos quebrados, pedras esquecidas
Sentenciado à morte pelos fantasmas daqueles que uma vez respiraram
Um véu rasgado e gasto balançando nos portões do inferno
Falsos deuses da carne, não irei deixar seu diabo descansar
Eu não sou um corpo, eu não sou uma mente
Além da carne
Eu não sou um corpo, sou uma força
Eu sou uma força da vida
Ouro, pedra, pena e osso
Eu posso ver através de cada forma
Raízes, sementes, ramos e folhas
Eu posso senti-los ressoar
Eu sou o conhecimento no nada
Eu sou a porta fechando na escuridão
Eu não sou um corpo, eu não sou uma mente
Além da carne
Eu não sou um corpo, eu sou uma força
Eu sou uma força da vida
Cavando uma cova para a longa despedida
Quebrando as correntes dessa concha humana
Ficando cara a cara comigo mesmo
Entre o vazio e todos os outros
Sentindo o olho penetrante do corvo
Observando minha sombra projetada de baixo
Conhece a ti mesmo
Espírito vivo em todas as coisas
Movendo-se pelo universo e pelo abismo, o nada
Eu sinto seu coração bater através dos tempos
Eu não vou deixar seu diabo descansar
Eu não sou um corpo, eu não sou uma mente
Além da carne
Eu não sou um corpo, eu sou uma força
Eu sou uma força de vida